sábado, 5 de julho de 2008

A Saga de Ingrid Betancourd


Ingrid Betancourt Pulecio (Bogotá, 25 de Dezembro de 1961) é uma senadora e activista anticorrupção franco-colombiana. Foi raptada pelo grupo terrorista FARC em 23 de Fevereiro de 2002 enquanto fazia campanha para as eleições presidenciais. Betancourt permaneceu cativa até o dia 2 de Julho de 2008, quando o ministro da Defesa colombiano, Juan Manuel Santos, anunciou a sua libertação juntamente com outros catorze reféns.
Filha de um ex-senador e ex-embaixador colombiano com uma ex-miss Colômbia, Gabriel Betancourt e Yolanda Pulecio, viveu boa parte de sua juventude em Paris, onde o pai servia como embaixador da Colômbia junto à UNESCO. Estudou Ciências Políticas no Instituto de Estudos Políticos de Paris. Seu ambiente familiar propiciou-lhe o convívio com o poeta Pablo Neruda, o escritor Gabriel García Márquez e o pintor Fernando Botero. Teve dois filhos de seu primeiro casamento na França.
Após o assassinato de
Luis Carlos Galán, (ex-candidato a presidência) com uma plataforma política anti-drogas, Íngrid decidira retornar à Colômbia (1989). Em 1990 ela trabalhou no Ministério das Finanças da Colômbia, posteriormente abandonou, para entrar na política. Na sua primeira campanha, Íngrid distribuíra preservativos que representavam como ela mesmo dizia: "um preservativo contra a corrupção". Combatia o tráfico de drogas e militava na causa ambiental.
Íngrid concorrera ao cargo de senadora na eleição de
1998 - a quantidade de votos que recebera fora a maior entre todos os candidatos ao senado daquela eleição. Durante seu mandato recebera ameaças de morte por uma organização militar desconhecida, forçando-a a enviar seus filhos para Nova Zelândia.
Na eleição presidencial seguinte, Íngrid concedera apoio a
Andrés Pastrana em troca de concessões de seu interesse. Porém, após sua eleição ela reivindicara o não cumprimento das promessas por Andrés a ela feitas.
Após a eleição de 1998 Íngrid escrevera um livro, uma memória. Em princípio, seu livro não fora publicado na Colômbia , pois continha revelações polêmicas, além de críticas e acusações contra o antigo presidente
Samper e outros, por isso fora publicado inicialmente na França com o título: "La Rage au Coeur" (Raiva no coração).
Seqüestrada em 2002, permaneceu em poder das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) até 2 de Julho de 2008, quando foi resgatada numa operação do exército colombiano.

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