domingo, 30 de novembro de 2008

(Brigada Militar) BRASIL: 2º Reinado - Fim a Velha Repúlica

SEGUNDO REINADO (1840 - 1889)

- Disputa entre liberais e conservadores; fraudes eleitorais, rebeliões, alternãncia sistemática no poder.

PARLAMENTARISMO
- Instituído e m20/07/1847 - não chega a enfraquecer o poder do imperador;
- Sistema viciado, que funcionava sob constantes fraudes e artimanhas eleitorais;
- Durante o Segundo reinado, alternaram-se 36 gabinetes, entre liberais e conservadores.

REVOLUÇÃO PRAEIRA (1848- PE)
- Conservadores e liberais se alternando no poder, tal qual a esfera federal; Província dominada por duas ou três famílias;
- " Terceira Força" na provícia: grupo de liberais radicais, com fortes tendências democráticas, aglutinados em torno do Jornal Diário Novo - grupo com Plena consciência aos maléficios causados pelo latifúndio;
- Movimento influenciado pelo "Manifesto do Partido Comunista";
- Rebelião eclode após o grupo de liberais radicais Ter chegar ao poder; participação popular; derrota frente às tropas federais.

Legislação:
- Decreto Bill Aberdeen (1845): Inglaterra decretava o direito da marinha britânica para o ataque ao navios negreiros;
- Lei Eusébio de Queirós (1850: O Brasil suspende o tráfico de escravos;
Tais medidas aguçaram a crise da mão-de-obra, influíram na migração para o Brasil, e além disso, provocaram uma avanço para idéias abolicionistas.


Política Externa:
- Uruguai (1851) e Argentina (1852): Manuel Oribe, do partido branco (apoiado pela Argentina) vence as eleições na disputa com o Partido Colorado (apoiado pelo Brasil). Os colorados voltam ao poder por uma rebelião. Oribe, junto com Rosas (governadores de Bueno Aires) arma a resist~encia. O Império brasileiro invade o Uruguai e lá coloca um governo atrelado aos seus interesses. Na Argentina, Urquiza torna-se presidente.
- Uruguai (1864): Nova vitória dos Blancos (Aguirre), ameaça de guerra civil. Intervenção brasileira que depõe Aguirre e impõe, novamente, um governo ligado aos seus interesses (Flores, em 1865).
- Questões Christie (1861 - 1865): Incidentes diplomáticos dificultando a relação Brasil-Inglaterra, que só foi normalizada em 1805 - interessava aos ingleses que a diplomacia fosse retarda para que se pudessem negociar armas para a guerra do Paraguai.
- Guerra do Paraguai (1865-1870): Paraguai com desenvolvimento independente da Inglaterra. Descontentamento inglês. Presidentes paraguaios; Gaspar Francia; Carlos Lopez e Solano Lopez. Disputas territoriais com o Brasil servem de desculpa para início das agressões. Tríplice Aliança (Brasil, Uruguai e Argentina) arquitetada contra o Paraguai. Manipulação inglesa sobre os agressores de Solano Lopez. Ao fim da guerra, o Paraguai e Argentina) arquitetada contra o Paraguai. Manipulação inglesa sobre os agressores de Solano Lopez. Ao fim da guerra, o Paraguai está destrído, sua população foi dizimada e seu projeto autônomo encerrado. Os "vencedores" devem os tubos para a Inglaterra, e herdam crises de difícil resolução após os conflitos no campos de batalha.

Queda da Monarquia:
a) Questão Abolicionista:
-1850 - Lei Eusébio de Queirós: 1866 - Liberdade aos escravos que lutaram na Guerra do Paraguai; 1885 - Lei dos Sexagenários; 1888 - Lei Áurea;
- Latifundiário não aceitaram o fim da escravidão, entretanto em conflito com a monarquia.
b) Questão Republicana:
Fundação do Partido Republicano Paulista (Composto por fazendeiro do Oeste paulista, e contando com o apoio de muitos militares). Idéias republicanas passam a se espalhar pelo Brasil;
- influência do positivismo nos partidos republicanos.
C) Questão religiosa:
- Interferência do Império na disputa Igreja x Maçonaria.
- PADROADO
d) Questão Militar:
- Vitória brasileira na Guerra do Paraguai aguçando a consciência dos militares, que passam a opinar sobre o processo político e reivindicar melhores condições de trabalho;
- Ruptura entre a monarquia e os militares - muitos destes acabaram por engrossar as fileiras dos Partidos Republicanos;
- Em 15/11/1889, o marechal Deodoro da Fonseca proclama a República.




A crise da monarquia e ascensão da república no Rio Grande do Sul:

O Positivismo e o PRR:

Em fevereiro de 1882, fundava-se o Partido Republicano Riograndense, aproveitando o espaço político deixando pelo Partido Liberal que não percebia os novos rumos que a sociedade brasileira estava tomando.
A crise de economia escravista e a incapacidade da Monarquia de promover a descentralização administrativa e consolidar o federalismo defendido pelas oligarquias regionais e pelos demais segmentos excluídos do Império, favorecia o republicanismo.
O PRR, na reunião de fundação, endossou o federalismo que marcava o movimento em nível nacional. Porém o federalismo não constituía o único traço ideológico dos republicanos gaúchos. O positivismo de Augusto Comte foi outro traço ideológicos marcante do PRR. Já na reunião de fundação o dístico de Comte "Ordem e Progresso" foi adotado.
Augusto Comte ( filósofo francês) caiu com uma luva nas mãos da elite gaúcha que defendia um modelo de desenvolvimento sem mobilização social.
Julio de castilhos extraiu de Comte a crença na forma de Castilhos.
"Conservar melhorando" transformou-se em lema de Castilhos.
A ditadura do PRR levou o Rio grande do Sul a dois conflitos armados em 1893 e 1923, respectivamente, era a velha luta entre Chimangos e Maragatos.



REPUBLICA VELHA (1889 - 1930)
IntroduçãoO período que vai de 1889 a 1930 é conhecido como a República Velha. Este período da História do Brasil é marcado pelo domínio político das elites agrárias mineiras, paulistas e cariocas. O Brasil firmou-se como um país exportador de café, e a indústria deu um significativo salto. Na área social, várias revoltas e problemas sociais aconteceram nos quatro cantos do território brasileiro.

A República da Espada ( 1889 a 1894 )

Em 15 de novembro de 1889, aconteceu a Proclamação da República, liderada pelo Marechal Deodoro da Fonseca. Nos cinco anos iniciais, o Brasil foi governado por militares. Deodoro da Fonseca, tornou-se Chefe do Governo Provisório. Em 1891, renunciou e quem assumiu foi o vice-presidente : Floriano Peixoto. O militar Floriano, em seu governo, intensificou a repressão aos que ainda davam apoio à monarquia.

A Constituição de 1891 ( Primeira Constituição Republicana )

Após o início da República havia a necessidade da elaboração de uma nova Constituição, pois a antiga ainda seguia os ideais da monarquia. A constituição de 1891, garantiu alguns avanços políticos, embora apresentasse algumas limitações, pois representava os interesses das elites agrárias do pais. A nova constituição implantou o voto universal para os cidadãos ( mulheres, analfabetos, militares de baixa patente ficavam de fora ). A constituição instituiu o presidencialismo e o voto aberto.

República das Oligarquias
O período que vai de 1894 a 1930 foi marcado pelo governo de presidentes civis, ligados ao setor agrário. Estes políticos saiam dos seguintes partidos: Partido Republicano Paulista (PRP) e Partido Republicano Mineiro (PRM). Estes dois partidos controlavam as eleições, mantendo-se no poder de maneira alternada. Contavam com o apoio da elite agrária do país.Dominando o poder, estes presidentes implementaram políticas que beneficiaram o setor agrário do país, principalmente, os fazendeiros de café do oeste paulista.

Política do Café-com-Leite

A maioria dos presidentes desta época eram políticos de Minas Gerais e São Paulo. Estes dois estados eram os mais ricos da nação e, por isso, dominavam o cenário político da república. Saídos das elites mineiras e paulistas, os presidentes acabavam favorecendo sempre o setor agrícola, principalmente do café (paulista) e do leite (mineiro). A política do café-com-leite sofreu duras críticas de empresários ligados à indústria, que estava em expansão neste período.Se por um lado a política do café-com-leite privilegiou e favoreceu o crescimento da agricultura e da pecuária na região Sudeste, por outro, acabou provocando um abandono das outras regiões do país. As regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste ganharam pouca atenção destes políticos e tiveram seus problemas sociais agravados.

Política dos Governadores
Montada no governo do presidente paulista Campos Salles, esta política visava manter no poder as oligarquias. Em suma, era uma troca de favores políticos entre governadores e presidente. O presidente apoiava os candidatos dos partidos governistas nos estados, enquanto estes políticos davam suporte a candidatura presidencial e também durante a época do governo.
O coronelismo

A figura do "coronel" era muito comum durante os anos iniciais da República, principalmente nas regiões do interior do Brasil. O coronel era um grande fazendeiro que utilizava seu poder econômico para garantir a eleição dos candidatos que apoiava. Era usado o voto de cabresto, onde o coronel (fazendeiro) obrigava e usava até mesmo de violência para que os eleitores de seu "curral eleitoral" votassem nos candidatos apoiados por ele. Como o voto era aberto, os eleitores eram pressionados e fiscalizados por capangas do coronel, para que votasse nos candidatos indicados. O coronel também utilizava outros "recursos" para conseguir seus objetivos políticos, tais como: compra de votos, votos fantasmas, troca de favores, fraudes eleitorais e violência.

O Convênio de Taubaté
Essa foi uma fórmula encontrada pelo governo republicano para beneficiar os cafeicultores em momentos de crise. Quando o preço do café abaixava muito, o governo federal comprava o excedente de café e estocava. Esperava-se a alta do preço do café e então os estoques eram liberados. Esta política mantinha o preço do café, principal produto de exportação, sempre em alta e garantia os lucros dos fazendeiros de café.

A crise da República Velha e o Golpe de 1930
Em 1930 ocorreriam eleições para presidência e, de acordo com a política do café-com-leite, era a vez de assumir um político mineiro do PRM. Porém, o Partido Republicano Paulista do presidente Washington Luís indicou um político paulista, Julio Prestes, a sucessão, rompendo com o café-com-leite. Descontente, o PRM junta-se com políticos da Paraíba e do Rio Grande do Sul (forma-se a Aliança Liberal ) para lançar a presidência o gaúcho Getúlio Vargas. Júlio Prestes sai vencedor nas eleições de abril de 1930, deixando descontes os políticos da Aliança Liberal, que alegam fraudes eleitorais. Liderados por Getúlio Vargas, políticos da Aliança Liberal e militares descontentes, provocam a Revolução de 1930. É o fim da República Velha e início da Era Vargas.

domingo, 23 de novembro de 2008

Rodovia Transoceânica Atlântico-Pacífico


Brasil, Peru e Bolívia estão construindo rodovia entre Atlântico e Pacífico que fica pronta em 2010.




Em 2005, PUERTO MALDONADO - Os presidentes do Brasil, do Peru e da Bolívia assinaram um acordo que iniciaria a construção de uma estrada que ligará o Atlântico ao Pacífico, a um custo de 810 milhões de dólares.
Luiz Inácio Lula da Silva, Alejandro Toledo e Eduardo Rodríguez foram a uma área amazônica do leste do Peru para a inauguração da obra, cuja concessão foi vencida em junho por três consórcios liderados pelas empreiteiras brasileiras Norberto Odebrecht e Andrade Gutierrez.
"Estamos inaugurando um novo capítulo na história da região amazônica e da região sul-americana como um todo", disse Lula em discurso, referindo-se à estrada como "uma poderosa ferramenta de progresso".
"Hoje iniciamos a integração física dos nossos países, nossas fronteiras deixam de ser uma linha de divisão", acrescentou Lula em Puerto Maldonado, cidade perto da fronteira com Brasil e Bolívia.
As empresas brasileiras construirão três trechos, somando 1.200 quilômetros de estrada, para completar o "Eixo Viário Interoceânico Sul", que tem uma extensão de 2.600 quilômetros só no Peru.
No lado brasileiro já existe uma rodovia de 4.345 quilômetros que vai da fronteira com Peru e Bolívia até Santos (SP).
A estrada incentivará principalmente o comércio entre as três nações e do Brasil com a Ásia, para onde o país vende minerais, carnes, café e outros produtos.
O eixo viário unirá a localidade de Assis Brasil (AC) com os portos peruanos de Ilo, Maratani e Marcona. Estima-se que seu tráfego representará 1,5 ponto percentual a mais para o PIB peruano.
A economia peruana, que segundo o governo crescerá 5,5 por cento este ano, soma 75 bilhões de dólares por ano.
A previsão é de que a nova estrada reduza em um dia o trajeto entre a fronteira com o Brasil e qualquer dos três portos no sul do Peru. Atualmente, a viagem dura uma semana.
O projeto rodoviário abrange 32 por cento do Peru e beneficiará 20 por cento dos seus 28 milhões de habitantes em dez regiões, segundo o governo.
A execução da obra gerou críticas da oposição e de alguns analistas no Peru, que suspeitam de superfaturamento e afirmam que as empreiteiras brasileiras têm denúncias pendentes naquele país por obras supostamente incompletas.
"As empresas não mentiram. Embora tenha havido processos em algum momento, estes não foram aceitos pelos juízes ou foram derrotados", disse o primeiro-ministro do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, à rádio RPP, defendendo o projeto. "Como financiadora do projeto, a Corporação Andina de Fomento fez um trabalho muito cuidadoso", acrescentou.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

União Européia aprova operação naval inédita contra piratas na Somália

A União Européia (UE) aprovou nesta segunda-feira a primeira operação naval de sua história para lutar contra os piratas em plena atividade na Somália e no golfo de Áden, anunciou a presidência francesa do bloco.
A operação Atalanta foi formalmente autorizada pelos ministros da Defesa reunidos em Bruxelas, e ela deve ser iniciada em dezembro ao longo do Chifre da África, indicou um diplomata francês.

Diante da multiplicação dos ataques de piratas na região, a UE já havia criado em setembro uma "célula de coordenação" contra a pirataria, que opera atualmente com duas fragatas francesas e um avião de patrulha espanhol.
O nome do comandante da força naval, o vice-almirante britânico Philip Jones, e seu quartel general --Northwood, na costa inglesa-- já são oficiais, mas a composição precisa ainda não, apesar de Alemanha, França, Reino Unidos e Espanha terem anunciado sua participação.
A Eunavfor será constituída de pelo menos sete navios, dos quais três fragatas e um navio de abastecimento, e beneficiará do apoio de aviões de patrulha marítima.
Os ataques perpetrados por piratas na costa da Somália aumentaram 75% neste ano, segundo o Escritório Marítimo Internacional, que no mês passado pediu por ação internacional urgente contra os criminosos que "agem com impunidade".
A organização diz que a costa da Somália, incluindo o golfo de Áden, é o lugar mais perigoso, onde 63 dos 199 ataques de piratas registrados no mundo ocorreram entre janeiro e setembro de 2008.

Fonte: Folha Online